Archive for Maio, 2005


O centro de distribuição postal de Arruda dos Vinhos deverá passar para a cidade de Alverca. A mudança insere-se no projecto dos CTT que segundo os trabalhadores pretende entregar a gestão da estação de Arruda a um privado e transferir os funcionários para Alverca.

A administração dos Correios de Portugal (CTT) ainda não divulgou os moldes em que vai efectuar a mudança, mas fonte da empresa confirmou a intenção de deslocar o centro de distribuição postal.

O processo não se revela pacífico. No início deste mês, mais de quatro mil habitantes do concelho de Arruda dos Vinhos subscreveram o abaixo-assinado que contesta a eventual transferência para Alverca.

O documento foi entregue ao presidente da Câmara de Arruda e enviado ao presidente da Assembleia da República. Os carteiros de Arruda já fizeram uma greve de 24 horas e estão a fazer greve às horas extraordinárias.

Fonte: http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=174&id=16297&idSeccao=2198&Action=noticia

Com o objectivo de minimizar eventuais impactes negativos realizaram-se trabalhos de escavação arqueológica enquadrados no projecto da “A10 – Auto-Estrada Bucelas/Carregado (A1) / A13 (IC3), Viaduto Sobre a Ribeira da Laje e Rio Grande da Pipa” concretamente no Pilar 12E, ao km8+460. Durante a fase de acompanhamento arqueológico foram detectados materiais arqueológicos e sedimentos enrubescidos que apontavam para a existência de uma estrutura – forno.
A este sítio localizado no concelho e freguesia de Arruda dos Vinhos, na margem esquerda do Rio Grande da Pipa foi atribuído o nome de Forno da Pipa.

A intervenção arqueológica decorreu entre o dia 25 de Maio e 1 de Junho de 2005.

Os trabalhos procuraram avaliar o valor patrimonial e científico do arqueosítio, determinar a existência e grau de conservação de contextos estratigráficos e de estruturas conservadas in situ.

A escavação permitiu identificar a câmara de aquecimento e parte do praefurnium de um forno de pequenas dimensões, com planta elíptica e cronologia que aponta para a época romana. Do laboratorium ou câmara de cozedura, sua cúpula e grelha pouco resta, no entanto as restantes áreas que compunham a estrutura encontram-se relativamente bem conservadas.

Após a escavação arqueológica do total da área conservada realizou-se o desmonte manual do forno, iniciando-se pelos arcos e prosseguindo de forma gradual, afim de reservar um corte transversal da estrutura, para obter uma visão mais precisa da forma de construção da câmara interior do forno, obtendo-se algumas informações complementares, acerca do método de construção. O desmonte manual, foi necessário uma vez que a afectação directa provocada pelo projecto em causa, destruiria por completo a estrutura.

Fonte: http://www.crivarque.com/pzoom.php?identif=94