Category: Arranhó


02-09-2012
09:00 › Passeio Pedestre
09:30 › Atletismo – Grande Prémio Nossa Senhora da Ajuda
16:00 › Festival Etnográfico e Popular com as marchas co Clube Recreativo Desportivo Arrudense e Clube Desportivo Recreativo e Cultural de Cardosas

07-09-2012
08:00 › Alvorada
21:00 › Chegada da “Banda da Escola de Música Juventude de Mafra”, seguindo-se os cumprimentos aos moradores e à Irmandade
22:00 › Procissão de Velas, da Capela de Nossa Senhora da Ajuda para a Igreja Paroquial de Arranhó, acompanhada pela “Banda da Escola de Música Juventude de Mafra”, terminando com a Celebração da Palavra.

08-09-2012
08:00 › Grandiosa alvorada
09:00 › Chegada da “Banda Musical de Arouca” e da “Banda União Musical Pessegueirense”, seguindo-se os cumprimentos aos moradores, aos visitantes e à Irmandade
10:15 › Chegada das entidades oficiais convidadas, que serão recebidas pela Irmandade e pelas Bandas
10:30 › Partida das Bandas para Arranhó
11:00 › Início da celebração na Igreja Paroquial de Arranhó a que se segue a Majestosa Procissão, para a Capela de Nossa Senhora da Ajuda, com a imagem da Padroeira Nossa Senhora da Ajuda e outras imagens.
Acompanhada pela “Banda Musical de Arouca” e da “Banda União Musical Pessegueirense”. A Guarda de Honra será feita pelos Bombeiros Voluntários de Arruda dos Vinhos e pelo Regimento de Cavalaria da GNR. Como habitualmente esta procissão será integrada por diversas entidades oficiais, alas de anjos e milhares de fiéis. Termina com Missa Campal e Pregação.
16:00 › Abertura da quermesse, abrilhantada com um magistral concerto alternado pelas duas Bandas.
18:00 › 19:30 Adoração do Santíssimo Sacramento
19:30 › Oração de Vésperas
01:00 › Deslumbrante e grandioso fogo de artifício

09-09-2012
08:00 › Alvorada
09:00 › Chegada da “Banda da Sociedade Musical Mindense” que apresentará cumprimentos à população, às entidades oficiais, às coletividades, aos visitantes e à Irmandade
09:30 › Perícia Automóvel e Moto Quatro com valiosos troféus
17:00 › Procissão no lugar de Nossa Senhora da Ajuda, acompanhada pela “Banda da Sociedade Musical Mindense”, seguida de Missa Solene em honra da Padroeira
19:00 › Abertura da quermesse
22:00 › Concerto ao vivo com o artista Emanuel. Baile após o concerto com o conjunto “Kuaze Banda”, até às 3 horas da manhã

10-09-2012
08:00 › Alvorada
10:30 › Gincana de bicicletas
14:00 › Abertura da quermesse
17:00 › Atuação da “Orquestra de Acordeões da Associação Académica do Cartaxo”
22:00 › Baile fim de festa com a banda “Abel Alves”, até às 3 horas da manhã.

10-08-2012
08:00› Alvorada
10:00› Missa em honra do padroeiro S. Lourenço
22:00› Baile com o conjunto musical “Convergência”
Abertura da quermesse
01:00› Abertura do espaço jovem “Lourenço’s Bar”

11-08-2012
08:00› Alvorada
09:00› Passeio Pedestre – Caminhada
13:00› Almoço dos caminheiros
22:00› Celebração da palavra e grandiosa procissão de velas acompanhada pela banda “Os Bem Entendidos de Arranhó”
00:00› Grandiosa pamplona – Prémio melhor pega
01:00› Abertura do espaço jovem “Lourenço’s Bar”

12-08-2012
08:00› Alvorada
09:30› Atletismo – Grande prémio Prof. José Lourenço
10:00› Chegada da Banda da Santa Casa da Misericórdia de Arruda dos Vinhos para cumprimentos às entidades, coletividades e associações locais
15:00› Missa solene e procissão em honra de S. Lourenço, acompanhada pela Banda da Santa Casa da Misericórdia de Arruda dos Vinhos
18:00› Concerto da Banda, no coreto – Abertura da quermesse
22:00› Baile com o grupo “Kuaze Banda”
00:00› Espetáculo de fogo de artifício

13-08-2012
08:00› Alvorada
22:00› Baile fm de festa com a banda “Turno da Noite” – Abertura da quermesse

Dia 5 de Agosto – Sexta-Feira.
08.00 h – Alvorada.
22.00 h – Baile – conjunto musical – “CONVERGÊNCIA”.
Abertura da Quermesse.
24.00 h – Pamplona – Prémio Melhor Pega.
03.00 h – Abertura do espaço Jovem – “LOURENÇO`S BAR”.

Dia 6 de Agosto – Sábado.
08.00 h – Alvorada.
09.00 h – Passeio Pedestre – Caminhada.
13.00 h – Almoço dos Caminheiros.
17.00 h – Pamplona.
22.00 h – Celebração da palavra e grandiosa Procissão de Velas, acompanhada pela Orquestra “OS BEM ENTENDIDOS DE ARRANHÓ”.
24.00 h – Baile – Duo musical “SÓNIA E RICARDO”.
Abertura da Quermesse.
03.00 h – Abertura do espaço Jovem – “LOURENÇO`S BAR”.

Dia 7 de Agosto – Domingo.
08.00 h – Alvorada.
10.00 h – Chegada da Banda da SCM de Arruda dos Vinhos, para cumprimento às Entidades, Colectividades e Associações Locais.
15.00 h – Missa Solene e Procissão em honra de São Lourenço, acompanhada pela Banda.
18.00 h – Concerto da Banda no Coreto.
Abertura da Quermesse.
22.00 h – Baile – Conjunto Musical – “FRAGMENTO”.
24.00 h – Fogo de artifício.

Dia 8 de Agosto – Segunda-feira.
08.00 h – Alvorada.
18.30 h – Atletismo – Grande Prémio Prof. José Lourenço.
20.00 h – Abertura da Quermesse.
22.00 h – Espectáculo musical – “GANDA BANDA”.

Dia 10 de Agosto.
10.00 h – Missa em Honra de SÃO LOURENÇO

06-08-2010
08:00› Alvorada
22:00› Baile com o conjunto musical “Convergência”
00:00› Pamplona

07-08-2010
08:00› Alvorada
09:30› Passeio Pedestre – Caminhada
13:00› Almoço dos Caminheiros
17:00› Pamplona
22:00› Celebração da palavra e grandiosa Procissão de Velas, acompanhada pela Orquestra “Os Bem Entendidos”, de Arranhó
00:00› Baile com o conjunto musical “TOP+”

08-08-2010
08:00› Alvorada
10:00› Chegada da “Banda da Santa Casa Misericórdia de Arruda dos Vinhos”
15:00› Missa Solene e Procissão em Honra de São Lourenço, acompanhada pela “Banda da Santa Casa Misericórdia de Arruda dos Vinhos”
22:00› Baile com o conjunto musical “Nova Onda”
00:00› Fogo-de-artifício

09-08-2010
08:00› Alvorada
18:30› Atletismo – Grande Prémio Prof. José Lourenço
22:00› Espectáculo musical com “Ganda Banda”

Fonte: http://www.cm-arruda.pt/events/PesquisaEventos.aspx?uid=896c87cb-2870-4f8e-8048-132b3573e3a0

06-08-2010
08:00 ›   Alvorada
22:00 ›   Baile com o conjunto musical “Convergência”
00:00 ›   Pamplona

07-08-2010
08:00 ›   Alvorada
09:30 ›   Passeio Pedestre – Caminhada
13:00 ›   Almoço dos Caminheiros
17:00 ›   Pamplona
22:00 ›   Celebração da palavra e grandiosa Procissão de Velas, acompanhada pela Orquestra “Os Bem Entendidos”, de Arranhó
00:00 ›   Baile com o conjunto musical “TOP+”

08-08-2010
08:00 ›   Alvorada
10:00 ›   Chegada da “Banda da Santa Casa Misericórdia de Arruda dos Vinhos”
15:00 ›   Missa Solene e Procissão em Honra de São Lourenço, acompanhada pela “Banda da Santa Casa Misericórdia de Arruda dos Vinhos”
22:00 ›   Baile com o conjunto musical “Nova Onda”
00:00 ›   Fogo-de-artifício

09-08-2010
08:00 ›   Alvorada
18:30 ›   Atletismo – Grande Prémio Prof. José Lourenço
22:00 ›   Espectáculo musical com “Ganda Banda”

Fonte: http://www.cm-arruda.pt/events/PesquisaEventos.aspx?uid=896c87cb-2870-4f8e-8048-132b3573e3a0&cat=0&d=13-07-2010

O Termo de Lisboa era um vasto território a Norte e a Ocidente da cidade.

Compreendia vilas, aldeias e lugares sob a administração da capital.

O termo de Lisboa foi criado em 1385.

 “Os mais antigos documentos de que temos conhecimento em que se faz referência ao termo de Lisboa, são as quatro cartas das doações feitas, logo no princípio do seu reinado, por D. João I à Cidade – como gratidão pelos serviços, que lhe prestou, auxiliando-o na libertação do jugo que Castela queria impor ao reino e na sua elevação à realeza – das Vilas seguintes e seus Termos, para fazerem parte do Termo de Lisboa:

a)- Em seis de Setembro: a Vila de Sintra, com todos os seus Termos e aldeias, vindo pela beira-mar até Lisboa;

b)- Em 7 de Setembro: da Vila de Torres Vedras, com todos os seus Termos e aldeias, até à cidade;

c)- Em sete de Setembro: da Vila de Alenquer, com todos os seus Termos e aldeias, ao longo do Tejo, até à cidade;

d)- Em 8 de Setembro: de Vila-Verde, Colares, Ericeira e Mafra, bem como de todos os outros lugares que são desde o Termo de Alenquer até à dita cidade de Lisboa assim como vai o rio Tejo, e que são desde o Termo de       Torres Vedras até à dita cidade, e desde Sintra até essa mesma cidade, assim como vai à beira do mar.

Estas doações transformaram em Termo de Lisboa todo o território do Reino compreendido entre o Oceano Atlântico por oeste; o mesmo Oceano e o rio Tejo, pelo sul, o mesmo rio por leste; e limitado ao norte, talvez, pelo rio de Alcabrichel, do lado do Oceano, e pela ribeira da Ota do lado do Tejo”.[1]

 O Termo de Lisboa tinha uma festa religiosa – era o Círio dos saloios a Nossa Senhora do Cabo Espichel a qual se iniciou ainda no reinado de D. João I, numa época em que a população do Termo incluía cristãos, mouros e judeus, tendo as três religiões liberdade de culto.                                          

Com o decorrer dos anos, o Termo foi perdendo terreno e os seus limites sofreram algumas alterações.

Em 1527, o rei D.JoãoIII ordenou o censo geral da população.

Com os dados deste censo foi possível chegar ao conhecimento aproximado do  território do Termo, nesta data, “estudando as confrontações das Vilas que partiam com o Termo” e que eram as seguintes:

A Ocidente – Cascais, Sintra, Torres Vedras;

A Norte – Enxara dos Cavaleiros, Sobral de Monte Agraço, Aldeia Galega da Merceana;

A Oriente – Alverca, Alhandra, Vila Franca de Xira, Povos, Arruda dos Vinhos.

Voltamos a ter informações pormenorizadas sobre o Termo, no ano de 1654. A lei de 20 de Agosto desse ano,  extingue o cargo de Corregedor do Crime do Termo e distribui os 42 julgados que o constituíam, pelos Corregedores do Crime dos vários bairros de Lisboa. Odivelas ficou sob jurisdição do Corregedor do Bairro Alto. Tínhamos dois juízes de Vintena e um escrivão, os quais tratavam todas as questões relativas à administração da justiça, directamente com o Corregedor do Bairro Alto. As freguesias eram 33 e os julgados eram 42, porque havia povoações que, apesar de não serem freguesias, eram, contudo, julgados, como por exemplo Caneças. Analisando essa lista,verifica-se um aumento da extensão do Termo, relativamente ao ano de 1527, por nele se ter incluído Sobral de Monte Agraço.

As povoações enumeradas nessa lei, são as seguintes:

Olivais, Sacavém, Charneca, Camarate, Unhos, Frielas, Apelação, S. João da Talha, Santa Iria, Póvoa de D. Martinho, Via Longa, Granja de Alpriate, Tojal, Santo António, Fanhões, Bucelas, Vila de Rei, Santiago dos Velhos, Cotovios, Santo Estêvão das Galés, S. Quintino, Monte Agraço, Banho (?) , Sapataria, Albogas Velhas, Lousa Pequena, Montemor, Loures, Marnota, Milharado, Póvoa de Santo Adrião, Odivelas, Caneças, Lumiar, Carnide, Benfica, Barcarena, Algés, Belém, Oeiras.

Em 1759,  a freguesia de Oeiras, foi elevada a Vila e sede de Concelho, deixando de pertencer ao Termo. Este é  o corte mais significativo, desde 1527.

Voltamos a encontrar uma enumeração das freguesias  numa lista anexa à lei de 17 de Julho  de 1822, (para as primeiras eleições que houve em Portutgal), totalizando trinta e três. Nesta lista, aparecem  os nomes  de todas as referidas  na lei de 20 de  Agosto de 1654, acrescida das seguintes: S. Lourenço de Arranhó, Calhandriz, S. Romão de Carnaxide  e Campo Grande. Deixa de estar incluído Sobral de Monte Agraço, que entretanto passara a concelho.

Uma alteração a referir, verificou-se em 1826, quando se procedeu à convocação  de Cortes Gerais. Na lista das freguesias do Termo, aparecem mais dois nomes: Almargem do Bispo e S. Bartolomeu, que passou depois a ser conhecida por freguesia do Beato.

 Com a divisão administrativa de 1836, o Termo perdeu terreno.

Dele deixaram de fazer parte:

– Calhandriz, que passou para o  Concelho de Alhandra ;

– Arranhó e S. Quintino, agora no Concelho de Sobral de Monte Agraço

– Santiago dos Velhos, incluído no Concelho de Arruda dos Vinhos;

– Milharado e Sapataria passam para Enxara dos Cavaleiros;

– Santa Iria da Póvoa é a partir desta data, do concelho de Alverca;

– Barcarena passa para Belas;

– Carnaxide para Oeiras;

– Almargem do Bispo passa a estar incluída no Concelho de Sintra.

Ficou assim reduzido o Termo a vinte e duas freguesias.

Em 1852 extinguiu-se o Termo e criaram-se dois novos Concelhos: Belém e Olivais.

Placa ainda existente em Odivelas (Junto a Biblioteca D.Dinis)

O Concelho de Belém era formado pelas freguesias de Ajuda, Belém,  Benfica, Carnide, Odivelas, as partes exteriores  à circunvalação das freguesias de S. Pedro de Alcântara, S. Sebastião da Pedreira e Santa Isabel.

 As restantes povoações que nesta data faziam parte do Termo ficaram a pertencer ao Concelho dos Olivais.

A festa do Termo continuou a fazer-se, porque o povo do Termo era o mesmo.

O primeiro Presidente do Concelho de Belém e nosso primeiro autarca, foi o grande Historiador Alexandre Herculano, um municipalista convicto.

Posteriormente a 1852, novas reformas administrativas trazem ainda alterações. Em 18 de Julho de 1885 foi extinto o Concelho de Belém. A carta de Lei com esta data só entrou em vigor em 1 de Janeiro de 1886.

Foi traçada a linha de circunvalação da cidade de Lisboa que ía de Chelas a Algés  e houve freguesias que passaram para dentro de Lisboa , outras que ficaram com os  territórios cortados por essa linha, os quais foram anexados, conforme a situação, ou a Lisboa ou aos Concelhos de Oeiras, Sintra e Olivais.

A parte exterior da freguesia de Benfica, passou a pertencer a Oeiras, o terreno exterior de Carnide, ( que é hoje a freguesia da Pontinha ), do Lumiar, (onde é a Serra da Luz, Vale do Forno, Senhor Roubado ), da Ameixoeira, (onde agora é Olival Basto ) e toda a freguesia de Odivelas, passaram para os Olivais. Antes de traçada a circunvalação, o território destas três últimas freguesias vinha até ao rio da Costa e à ribeira de Odivelas.

E ainda não se ficou por aqui. O decreto de 22 de Julho do mesmo ano, extinguiu o Concelho dos Olivais e criou o Concelho de Loures. Entrou em vigor este decreto, a 26 de Julho de 1886.

O primeiro Presidente do Concelho de Loures foi Anselmo Brancamp Freire, grande figura da política e da cultura portuguesa do século XIX.

Na história administrativa do nosso território contamos com três grandes figuras nacionais: D. JOÃO I, ALEXANDRE HERCULANO DE CARVALHO ARAÚJO e ANSELMO BRANCAMP FREIRE, aos quais presto a minha homenagem.                                                                

Fonte: http://odivelas.com/2010/02/20/o-termo-de-lisboa/

07-08-2009
08:00 › Alvorada
22:00 › Baile com o conjunto musical “TOP+”
00:00 › Pamplona

08-08-2009
08:00 › Alvorada
17:00 › Pamplona
22:00 › Celebração da palavra e grandiosa Procissão de Velas, acompanhada pela “Orquestra Os Bem Entendidos”, de Arranhó
00:00 › Baile com o conjunto musical “Convergência”

09-08-2009
08:00 › Alvorada
15:00 › Missa Solene e Procissão em honra de São Lourenço. Acompanhada pela Bnada de Música de Bucelas
22:00 › Baile com o conjunto musical “Ganda Banda”
23:00 › Espectáculo de variedades com “Romana”
00:00 › Fogo-de-artifício

10-08-2009
08:00 › Alvorada
10:00 › Missa em Honra de São Lourenço
18:30 › Atletismo – Grande Prémio Prof. José Lourenço
22:00 › Baile com teclista “CGB”
23:00 › Espectáculo variedades com “Joyce” e bailarinas

Uma das situações mais graves de movimentos transfronteiriços de resíduos detectados este ano ocorreu nas Alfândegas Marítimas de Lisboa e de Leixões com importações ilegais de contentores de baterias de chumbo provenientes de Cabo Verde, foi hoje divulgado.

Um documento do Ministério do Ambiente, enviado à Agência Lusa, revela que outra das situações mais graves verificadas este ano ocorreu na fronteira de Vilar Formoso, onde “um transporte de resíduos de motores completamente contaminados com óleos usados foi obrigado a retorno à origem, Arranhó”, Arruda dos Vinhos.

“Estas situações de maior gravidade estão sujeitas à aplicação de coimas mínimas de 25 mil euros (pessoa singular) ou de 60 mil euros (pessoa colectiva), mas que podem chegar a 2.500.000 euros e à aplicação de sanções acessórias que incluem, entre outras, a apreensão e perda a favor do Estado do meio de transporte, o encerramento de estabelecimentos e a interdição do exercício da profissão ou da actividade”, refere o Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional.

Nas situações ilegais, para além do retorno dos transportes terrestres à sua origem, também poderão ser devolvidos à sua proveniência os contentores marítimos com resíduos, ficando os custos sempre a cargo do responsável pela transferência ilegal.

Em termos de combate e prevenção deste fenómeno, o Ministério do Ambiente salienta que “inúmeras ilegalidades foram detectadas numa vasta operação de controlo dos movimentos transfronteiriços de resíduos (via marítima e terrestre), coordenada pela IGAOT (Inspecção-Geral do Ambiente e do Ordenamento do Território), com a participação da APA (Agência Portuguesa do Ambiente), DGAIEC (Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo) e SEPNA/GNR (Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente)”.

“Esta semana de operações teve particular incidência nas Alfândegas Marítimas de Lisboa e de Leixões, no primeiro dos casos com o controlo acrescido do ‘scanner’ aos contentores de resíduos”, menciona o documento enviado à Lusa.

A acção incluiu ainda a intensificação do controlo das fronteiras terrestres pelo SEPNA e pela IGAOT, numa altura em que o Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo a transferências de resíduos, que entrou em vigor em 12 de Julho de 2007, está “ainda longe de ser cumprido”.

“Falsas declarações, ausência de aprovação pelas entidades competentes, inexistência de garantias bancárias, de contrato e de documentação adequada de transporte que dê garantias de um tratamento apropriado aos resíduos, bem como a falta de registo no SIRER têm sido as ilegalidades mais comuns”, de acordo com o Ministério do Ambiente.

Durante a segunda semana de Novembro, além da intensificação do controlo dos contentores nas Alfândegas Marítimas, foram inspeccionados mais de 500 transportes, nos quais foram detectadas infracções “muito graves”, uma delas relacionada com o “envio para Espanha, através da fronteira de Elvas, de resíduos de vidro seriamente contaminados com papel e metais, provenientes da recolha selectiva”. O transporte foi obrigado a retornar a uma empresa capacitada para efectuar a triagem adequada dos resíduos.

Outra infracção grave prendeu-se com a “introdução, no território nacional, pela fronteira de Valença, de resíduos de construção e demolição com destino a uma pedreira”.

Muitas outras infracções, leves ou graves, associadas à falta de documentação adequada e à ausência de contratos que garantam uma gestão adequada de resíduos foram identificadas em vários fluxos de resíduos (resíduos de plástico, vidro, metais, têxteis e borracha), relata ainda o Ministério do Ambiente.

Fonte: http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/90fa0de5b283826f137823.html

Forte do Passo

N.o 19 | Forte do Passo
Distrito: Lisboa. Concelho: Arruda dos Vinhos. Freguesia: Arranhó. CMP: 389. Latitude: 90 07’ 00’’. Longitude: 380 59’ 49’’. Relevo: Elevação debruçada sobre a ribeira. Campo visual restringido pelas elevações em redor. É um ponto destacado na paisagem, com escarpa acessível a sul. Altimetria: 286 m. Hidrografia: Ribeira de Monfalim, afluentedo Rio Grande da Pipa. Geologia: calcário («Camadas Corálicas de Amaral»). Caracterização da ocupação: Povoado. Cronologia: Calcolítico. Bibliografia: Gonçalves, 1995. Natureza da informação: Bibliografia. Perspectiva global dos materiais arqueológicos: lâminas de sílex; cerâmica decorada tipo «folha de acácia»; vaso campaniforme; punção metálico.

 Fonte: ???

“Acerca do topónimo ARRANHÓ pouco se sabe, já que não é vocábulo derivado do latim, nem se vislumbram nele prefixações de origem árabe ou de qualquer outra língua conhecida. No entanto, uma tradição oral com mais de cento e cinquenta anos refere que a palavra teria provindo do português quinhentista ARRANHOU, vocábulo que em termos semânticos teria tido a sua proveniência no episódio concreto de alguém se ter arranhado numa das agrestes espécies vegetais que, outrora, predominavam nas imediações do actual agregado populacional.

Sendo sede de freguesia do mesmo nome e a segunda maior do Concelho de Arruda dos Vinhos , quer em área geográfica quer em densidade populacional, foi Arranhó dotada, já no longínquo ano de 1504, de uma capela própria, autónoma, onde o culto era seguido e praticado por todos os fieis residentes na região. Tal construção deveu-se à piedade e à benfeitoria de D. Catherina Annes, mulher de Affonso de Athayde Lourenço, fidalgo que foi da corte de D. Manuel I.

Possuidora, no então pequeno burgo de ARRANHOU(?), de casa senhorial e de vastas terras de pão e vinho, este nobre, profundo devoto do diácono e mártir de São Lourenço, escolheu-o para orago da nova capela, tendo-se conservado, este santo, como padroeiro da freguesia até aos dias de hoje.

Sua mulher, possuidora de profunda religiosidade e caridade cristã, ordenou que todos os anos se rezasse uma missa e se cantasse outra na capela, de que havia sido fundadora e benfeitora, tendo também mandado que se distribuísse pão cozido e um almude de vinho, a quem àquelas missas assistisse. Tal é a notícia que nos transmite a lápide existente na capela, hoje tornada Igreja Matriz da freguesia de Arranhó. O templo, de uma só nave e de média dimensão, sofreu mais tarde os efeitos perniciosos do terramoto de 1755, tendo sido rapidamente reconstruída a parte afectada, conforme se pode ler numa inscrição no coro da capela.

Em 3 de Janeiro de 1584, o Bispo Atropolinado de Lisboa, D. Jorge, concede a Arranhó o alvará de “Parochia“, ficando a mesma com obrigação de, anualmente, pagar ao Bispo de Lisboa 30 alqueires de trigo ou o equivalente em outros cereais.

Consta que, na deslocação da Corte do Rei Venturoso, de Lisboa para Arruda, onde este se veio refugiar de uma peste que, ao tempo, grassava na capital, o monarca terá parado em Arranhó, em cuja capela rezou.

Do século XVI ao século XVIII, nada se sabe de concreto sobre a localidade, com a excepção de que continuou a ser uma pacata aldeia, cujas gentes trabalhavam o campo. No século XIX, porque confina e se encontra intimamente ligada à região saloia, Arranhó contribuiu, em escala muito razoável, para o abastecimento de produtos agrícolas, à cidade de Lisboa.

Por esta época, era grande proprietário, na freguesia, José Falcão de Gamboa Encerrabodes, “Barão de Arruda, Par do Reino, Capitão-Mor da Vila d’Arruda” (1778-1870), cujos domínios agrícolas se estendiam até às orlas da povoação e que foi o maior empregador de mão de obra na aldeia.

Berço da escritora e grande pedagoga contemporânea, Irene Lisboa, a freguesia possui ainda antecedentes arqueológicos da idade do cobre e é detentora, nos tempos que correm, de um dos mais volumosos pesos económicos do concelho de Arruda dos Vinhos.”

Fonte: http://pcp.pt/ar/legis-7/projlei/pjl279.html